quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Breves comentários pós-apresentação.

















oi galera!
Que dia lindo heim.nos brilhamos .Que coisa maravilhosa ter amigos como vocês.Que garra que luta, mas valeu.Quero estar com vocês em 2009. E Cauê, que paciencia, concepção, carinho e sensibilidade obrigada por tudo.Amo vocês
Malú
....

Cauê,
muito obrigado pela oportunidade de participar dessa montagem do Pagador de Promessas, foi muito bom para mim ter revisto o filme, ter refletido sobre o tema e ter elaborado uma imagem síntese para compor o cenário da peça. Espero que toda a equipe tenha gostado, especialmente os atores e atrizes. Agradeça por mim também a eles.
Abraços,
Eduardo Jorge Canella
....
Bacanérrimo! Parabéns pelo projeto.
Dirce Pranzetti
(Coordenadora do Projeto Clicar)
.....
Minhas irmãs e irmãos da melhor idade.
Desejar-lhes tudo de bom de agora para o futuro e' o obvio. Nao tem mais
lugar no meu coraçao para o muito que voces representam para mim.
Agradecer-lhes pelos otimos momentos que passamos juntos e' pouco.
Voces, estrelas e astros na arte maior, que deveriam estar brilhando no universo do teatro, cinema e TV, receberam a mim, um amador, como um igual. Nao existe fortuna que
pague por esse desprendimento. Somente os grandes, maiores profissionais sabem
e podem assim proceder.
Obrigado mesmo e espero reencontra-los bem antes de fevereiro de 2009.
Ate' breve, Mauricio.

......

Aos prezados e queridos amigos do CAUÊ.
Ainda sob o impacto de grandes emoções vividas neste ano de 2008 ( nascimento de dois netos ), não poderia deixar de externar a minha alegria e felicidade, ao conhecer um grupo de jovens em espírito, entusiastas, vibrantes e especialmente amorosos ( em italiano, "amorevolezza" e sob o comando de uma pessoa muito especial que nos acolheu com carinho, atenção, paciente, tolerante, profundo conhecedor da alma humana e principalmente, amor à arte de representar. A nossa admiração e gratidão pelo trabalho desenvolvido no decorrer do ano, e esperamos continuar merecendo a confiança depositada a todos nós, discípulos do grande mestre Cauê.
ITIÊ - ITIGÔ = MOMENTO ÚNICO ( vale por uma eternidade ). Muito obrigado Cauê e amigos de sempre.
FELIZ NATAL.
Mario Omura.
.......

Queridos Amigos,
Todos nós estamos de parabéns. Eta, grupo valente. Criativo e destemido.Tive grande prazer em entrar e fazer parte desse grupo nesse semestre.Aproveito para desejar a todos um Natal Feliz, junto das pessoas a quem amam e um ano novo cheio de novos projetos.Abraço Grande.
Alceu

Oi amigos e colegas,
Parabéns! Grande desempenho!
Abrs,
Moisés

.....

Maravilha! Parabéns a todos do grupo! :-)
Abs
Michel
(Ass. de imprensa da Estação Ciência)

.....

Parabéns Caue, muito legal...e deve ser comovente esse pessoal.
Eu havia me programado p/ assistir às 15 hs, mas acabei me perdendo
c/ o trabalho e esqueci...
Valeu!!!
telma
(Ass. financeira da Estação Ciência. Ela viu as fotos do Moisés)

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Estamos no YouTube, pode?!!

Pois é, enquanto a gente taí se preparando para o grande momento, 02/12, às 15horas, nada como rever alguns dos trabalhos produzidos durante o semestre, como esse aí ao lado. Cliquem no "play" e apreciem, curtam e vejam como vocês estão inteiros e felizes. Ah, e se houver um tempinho maior ainda, não deixem de ver vídeo "Você é o pai", no endereço

http://br.youtube.com/watch?v=hrKIusyk0s8

Abraços cordiais e até quarta.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

tá chegando a hora, urhf!

É, mais ainda faltam duas semanas para a apresentação. Então vai dar pra gente ensaiar mais e dar o acabamento necessário que falta ao trabalho. Cenário: igreja, sino, cruz, tabuleiro, Biblia, bar...; figurino: chapéu, terno, gravata, sandália de couro, colete, bolsas...; som: sino dobrando, músicas, porta abrindo...; luz: foco no Zé do Burro, geral para o povo (bloco), foco para a procissão, azul para a noite... adereços: muitos; interpretação: sentido, foco, cumplicidade, harmonia, fazer e não mostrar, domínio, atenção, espontaneidade, criatividade, honestidade...
Nossa, quanta coisa, meu Deus! Mas o mais incrível é que passamos por tudo isso, durante todos os dias que estivemos juntos. Todo nosso treinamento foi focado buscando essas qualidades no fazer cênico, compreendido e correspondido por vocês em cada exercício executado. Agora, é só reunir esses dados e direcioná-los para O Pagador. Com certeza, teremos um resultado digno da capacidade e coragem dessa brava equipe. Sim, não estou jogando confetes pra agradar, não. Reunimos, sim, um belo grupo de pessoas resolvidas e atentas, que sabiam o que queriam e procuravam. O resultado foi esse despertar a partir de pequenos estímulos - tudo já estava aí, só foi preciso acordá-lo. Vamos em frente, que atrás vem gente. Vamos nos deliciar das nossas próprias criações e invenções ( bom, né?). Hoje, quarta, vamos mergulhar no prazer de fazer o que gostamos de fazer: teatro. Tragam os adereços, o figurino, a maquiagem, idéias, vontade, coragem, compreensão e vamos misturar tudo no caldeirão da arte e paixão. Não há medo nem erros, só experimentações e acertos.
13h30, é isso, não? Aguardo-os!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Corre-corre, capoeira e suor! Dia quente, não?





05 de novembro - registrando...


Dia corrido, sem cortes, vivido cada instante, cada momento. Não deu pra pensar noutra coisa a não ser no que fazer e fazer com o texto do Dias Gomes. A Eva nos trouxe um roteiro, dando-nos a possibilidade de uma leitura completa da peça, em atos, quadros e cenas. A Esther sugeriu avançarmos mais ainda o tempo de ensaio pra afinar mais as cenas e a emissão das palavras, a execução dos movimentos e a cumplicidade entre os atores. O Mário não perdeu tempo, registrou tudo e inclusive nos cedeu a foto aí ao lado. O botequim da Pura, digo, Galega, está a cada dia mais cheio, diversificado e com pinga da boa! Também, com o movimento que está tendo todos os dias e a propaganda gratuita que tem recebido... E nessa correria colocamos a Malu numa saia justa, literalmente. Com a ausência da Cristina, ela foi a Marli. Claro que se saiu bem, né Beijos? Bem, teria muitas outras situações e fatos a contar dessa correria e a postagem seria grandiosa, como é o fôlego dessa galera. Assim, é melhor ficarmos por aqui e mudar um pouco o assunto, não o foco. Porém antes não quero deixar de registrar que pela primeira vez passamos toda a peça: início, meio e fim, quadro a quadro, cena a cena . Viu como foi bom toda a correria?!

Vejo que a movimentação em cena está ganhando em qualidade e precisão. Está ficando limpa, assim como a relação triangular entre os personagens e o público. O Zé do Burro vem crescendo em carisma e intensidade dia a dia. A Rosa, inspiradora. Já o Bonitão, incrementa novos movimentos e posturas corporais - sei que está sendo um belo desafio para o Alceu. A dedicação da Sônia reflete o estado de presença e prontidão, bem como a compreensão cênica em que a Beata está inserida, parabéns. E a Sacristã, demais, né? É muito bom ver a Lígia fazendo a Sacristã, ela resolve situações tão difíceis do teatro de uma maneira simples, natural. E assim vai, um por um, mesmo os que aqui não citei, desenvolvendo sua percepção sobre a peça, o teatro. Sei que faltam poucos encontros e o nosso maior desafio agora é dar um acabamento estético, plástico para que o trabalho seja apreciado pelo público. Mas isso não me preocupa, vocês sempre me surpreendem!

Vejo vocês daqui a pouco. Até já!

sábado, 1 de novembro de 2008

Meo, cadê o bloguista????

01 de novembro - registrando...

É, só perguntando mesmo por onde anda o bloguista pra saber o porque de não haver nenhuma postagem nova nesses últimos 15 dias. Tudo bem, sei que não posso ficar tanto tempo assim sem escrever, mas tb com mil coisas interessantes acontecendo paralelamente e simultaneamente não tenho como não desviar a atenção (deu pra entender essa?). Como assim, você não sabe o que aconteceu? Ok, ok, há justificativa pra esse esquecimento: foram dias movimentados, cheios de surpresas, novidades e muito trabalho. Só pra todos terem uma idéia, relembrem comigo: ensaios, produção e finalização da performance Big Bang; ensaios e encenação d´O Pagador de Promessas; apresentação do Big Bang no Ibirtapuera (todo mundo de preto, foi demais); e a "hora da verdade" na montagem da peça - tá chegando o momento! Viu quanta coisa?! E olha que nem citei os estudos em casa, compra de fitas coloridas, solicitação de sacos de papel na padaria, a compra da camiseta e calça preta, a maquiagem, o perfurme, a curiosidade dos parentes.... E por falar no Big Bang, que apresentação linda e corajosa, hein? Eu as vezes até duvido de vocês, sabe? Duvido que na hora "h" enfrentem a "fera". Mas aí, pra minha alegria e prazer artístico, os vejo rindo, rindo e transformando tudo em brincadeira; num faz de conta lúdico e cheio de encantamento - só com experiência mesmo pra fazer uma coisa dessa. A performance no Ibirapuera foi marcante e saudável pra todos que fizeram e acompanharam (recebemos elogios até do Wellington, músico e autor do CD usado na atividade). Parabéns pra todos nós!


Agora, nos voltemos ao Pagador. Se bem que já surgiu a idéia de uma nova performance nas escadarias do Teatro Municipal... Lá vamos nós de novo! Tudo bem, tive uma idéia em relação ao Pagador e ao Municpal muito boa e acredito que todos vocês irão aprová-la. Vocês vão gostar.
Humm, sei que instiguei a curiosidade, mas vou deixar esse gostinho na boca para o nosso próximo encontro. Aí, descreverei toda a ideía. Então, tá marcado: próximo quarta, mistérios a serem revelados. Não faltem. Até lá.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Poesia da Esther para nos inspirar

É com tanto o que fazer que temos pela frente, nada como boas palavras caçadas pela sensibilidade e imaginação para nos aliviar a tensão.

O pinheiro

Se quisermos escolher
A cor da terceira idade
Vamos nos pintar de verde,
Como os velhos pinheiros
Que em pleno inverno da vida
São cheios de clorofila,
De seiva, de energia.
Toda sua verdura
Exorciza a amargura,
Desperta a alegria,
Aumenta a esperança
De poder reconstruir.
Nos devolve a pujança,
Faz a força ressurgir.

Esther Alves Martirani

Nos vemos amanhã.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Isso aqui tá bom demais!


01 de outubro - registrando...
Agora é pra explorar as possibilidades, mesmo. Dois grupos, duas frentes e muitas interações.
No início, aquecimento para todos: corpo e voz são chamados, mansamente, suavemente, para atuarem. Despertam células, moléculas, ossos, órgãos, sistemas, músculos, pele... e olhares. O som interno é trabalhado, acordado, passando a ser ouvido por todos e depois voltando pra si mesmo, de novo. Aí, vem a escuta. Que música linda é essa, Cauê? Vem a pergunta no final da aula.
Misturam-se movimento, som, música, corpo e ação. Música em corpo vibrátil, percorrendo todas as lateralidades, curvas, partes superior e inferior, cabeça e a dança rola solta e espontânea. O movimento, oriundo da escuta em cada parte do corpo. Sorrisos e cumplicidade. Olhares, condução, entrega e envolvimento. Ufaaa!! Relaxou. Engata uma nova etapa.
Dois grupos. Um é do Pagador, promessa de surpresas e superações. O outro, um Big Bang de criativadidade e jogo. Cada um no seu espaço: teatro e sala. Ensaiam, experimentam. Ganha que joga, quem faz, quem cria, quem atua, quem vivencia. Tenho certeza que no final também os que nos assistirão. Isso tá melhor do que a encomenda.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Do Flávio, jovem companheiro, sobre a gente


24 de setembro - registrando..

Atores, atrizes, vô, vó, em fim, meus mais novos amigos! Aqui quem vos escreve é Flávio. Começei a acompanhar o trabalho do grupo Só com Experiência há uma semana, e confesso ter me divertido muito esse pouco tempo com vocês. É realmente uma lição para mim, uma lição de ânimo, de coragem e de superação, o modo com que encaram cada encenação, cada trabalho de palco, cada desafio, cada atividade em grupo, e até mesmo o jeito com que cuidam um do outro. Jeito esse que se manifesta em cada ato seus, como exemplo a encenação na praça, em que "você é o pai" foi sucesso total do meu ponto de vista. Imaginem a importância da mensagem que vocês transmitiram pra quem passou por ali e que tem ou teve um problema afetivo de abandono, ou para quem já precisou de algo e à esse foi dado "as costas" ?! Pois é, o teatro é assim, seja o Vias do Coração ou outra intervenção, cada ato transmiti uma mensagem. Agora então com duas encenações (O pagador de Promessas e o Big-Bang), qual será a intensidade e amplitude das mensagens que emanam do nosso grupo? Na minha opinião ambas peças guardam um enorme potencial de desenvolvimento, e têm tudo para dar certo. Por isso vamos lá com os trabalhos, mão na massa, e criatividade à tona. Assim "o coração agradece".





sexta-feira, 19 de setembro de 2008

O blog é pra se expressar!

É, o pessoal tá mandando recados e eu, blogueiro que sou, lanço novas postagens.

UMA AMIGA ME PERGUNTOU: TEATRO PARA TERCEIRA IDADE ?
COMO É? COMO FUNCIONA? ONDE FICA?

As aulas são realizadas no auditório da Estação Ciências todas as quartas feiras das 14.00h as l7.00h.
13.45 os alunos vão chegando, vão descendo as escadas do auditório, lá na frente, perto do palco vemos Cauê, o nosso professor, que com seu alto astral, com seu sorriso, com sua bondade e com seu bom humor vai espalhando a alegria para todos.
Já contagiados por esse clima de felicidade, em círculo nos damos as mãos e orientados por Cauê exercitamos nosso corpo por mais ou menos 30 minutos.
Agora vamos para o palco, todo o mundo subindo, nos ordena Cauê. Lá em cima começam novos exercícios: andando rápido, olho no olho, andando de costas, em círculo, acompanhando a música, requebrando, trabalhando a coluna.... e assim ao som de uma música, Cauê, com todo o seu carisma continua nos orientando.
Você olha em volta só vê semblantes alegres e todos continuam respirando aquele ar impregnado da mais bela magia. Fazemos ainda o ensaio de uma peça teatral e se der tudo certo Cauê vai apresentá-la no fim do ano.
E o " Teatro ao Ar Livre "? É o máximo. Como funciona? Vou tentar explicar: É escolhido um lugar, geralmente uma praça, para onde vamos caminhando em fila, lá dispersamos ficando sempre perto um do outro. Andamos um pouco e depois nos reunimos, digamos para uma celebração. Cantamos, conversamos, representamos... Os transeuntes olham, alguns param, sorriem e continuam seu caminho, e muitos deles, tenho certeza, captam essa paz, essa alegria, enfim esse alto astral que esse grupo transmite.
Voltamos depois para o auditório da Estação Ciência , e lá para finalizar nossa aula formamos um círculo com as mãos dadas, e com um aperto de mão transmitimos em pensamento uma mensagem de felicidade para o nosso companheiro do lado direito.
Tentei fazer aqui um apanhado geral do que são nossas aulas de Teatro, porém, sempre temos alguma inovação, pois Cauê não deixa suas aulas caírem na rotina e sempre com seu espírito criativo, faz de seu curso um centro de aprendizado alegre, que nos faz sentir a juventude se apoderar de nós, enfim, saímos de lá mais felizes, mais alegres e por que não mais jovens.
Sônia Bícego

Caro Cauê,
Estou gostando muito do curso e aprendendo coisas importantes.Uma das coisas que estou descobrindo em mim mesmo é que já não me preocupo muito em "jogar para a torcida". Acho que é um dos ganhos que se tem com a idade. Mais jovem preocupava-me muito com o juízo alheio. Besteira... Nos outros vou descobrindo que, se houver um ambiente favorável, receptivo (e você proporciona isso ao grupo) as pessoas vão expressando seus talentos. Daí a importância de não julgarmos cada ser humano pela primeira impressão. Tenho descoberto neste grupo pessoas muito talentosas, com um rico conteúdo interior. Obrigado pela oportunidade de fazer parte dessa experiência rica. Um ótimo final de semana.
Alceu

Cauê,
Só hoje pude abrir os emails. Fiquei sem tempo antes e ontem sem internet.
A citação é: Envelhecer não é bom. Mas é o único jeito de viver bastante.
Não me lembro onde li. A única certeza que tenho é que é de um autor francês.
Esther

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Sem foto, mas com foco

10 de setembro - registrando...

Queria iniciar esse texto com a citação que a Esther falou na aula passada sobre o envelhecimento, mas não lembro por completo a frase. Por isso, acho melhor aguardar ela me enviar, na íntegra, é claro (mesmo sem sabermos quem a criou. Colocaremos aspas, pronto). Então, aguardem mais um pouco para a introdução dessa postagem ser como deveria ser, ok?
Que coisa, hein? Como assim sem foto? Pois é, a aula passada não tivemos companhia ilustre da Mariana e por isso ficamos sem imagem. A aula rolou com tanta intensidade que esse blogueiro e coordenador da atividade não teve tempo de imprimir suas digitais na máquina fotógrafica e captar digitalmente as expressões e movimentos do participantes do projeto "Só com experiência". Fazia tempo que eu não citava o nome do projeto, não? E olha que a cada dia adquirimos mais experiência ainda.
Ah, por falar em falta (da Mariana, retomando o assunto...), senti muita falta do Moisés, tb. Torcendo e desejando que ele esteja conosco no próximo encontro, aproveito aqui a oportunidade e como sei que ele não perde uma postagem nova, faço a solitação para que venha com o seu saxofone. É, ele é músico e sua música pode nos ajudar bastante no trabalho que faremos na praça, na próxima quarta. Por falar nele, no trabalho na praça... Todos pensaram durante a semana no que fazer e trazer para incrementar a nossa performance? Sim, um vestido diferente, óculos, sombrinha, um terno elegante, sapatos brilhando... para criar referência e atrativos para o público da praça. Amanhã conferiremos tudo isso, ajeitando outras coisitas e acrescentando outras. Uuhfr (friozinho na barriga)!!
E o Pagador? Vão treinando o exercício da espera, do olhar cúmplice e participativo. Vão criando imagens e estudando as intenções de cada momento da peça. Os movimentos virão, naturalmente.
Aguardo-os aqui, inté!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

A rua é o nosso limite... por enquanto.

03 de setembro, registrando...
Nesse momento, estou ouvindo o CD do grupo Uakti com Philip Glass, Águas da amazônia, pensando nas possibilidades de exercícios e práticas cênicas a partir das lindas melodias registradas nele. É uma delícia ouvir esse cd, vocês vão gostar. São tantas sugestões, tantas imagens, sons, situações, fatos... deixemos que o nosso encontro mostre tudo isso ( e mais um pouco).
Êba, saímos da Estação Ciência! O nosso espaço agora é a rua, a praça, o espaço público e notório de pessoas andando de um lado para outro. Como muda o nosso olhar, nossa percepção sobre esses espaços quando temos uma atitude de pesquisador, observador da vida, investigador do codidiano, não? Como fica longe aquela idéia de ter pena de tudo, de querer que as coisas sejam diferentes, de se achar distante e diferente, não? Quando pesquisamos, coletamos histórias, observamos o cotidiano, tudo faz parte, nada nos é alheio ou distante. Queremos ir fundo nas nossas investigações e nos integramos, somos presentes, somos o todo. Êpa, será que foi isso mesmo que todos sentiram, perceberam? Alguém tem outra opinião aí? Eu estou "forçando" vocês assumirem palavras e sentimentos que estão só na minha cabeça? Bom, de qualquer forma, de uma coisa eu tenho certeza: causamos. Ah, aquela saída da EC, o andar até a praça em fila, o círculo feito, a emissão do Ohm, o abraço coletivo em roda e por fim a "Mana foi embora". Tivemos até a participação do público infantil e adulto! Agora é trabalhar as situações e brincarmos ainda mais nesse espaço já identificado e reconhecido. Avante exploradores da vida!
E por falar em explorar, as nossas aulas estão ficando curtas mesmo. Imginem só, além de tudo isso que aconteceu acima, ainda jogamos capoeira, dançamos no terreiro, rezamos e levantamos alguns momentos cênicos dos personagens d´O Pagador de Promessas. Alceu e Cristina, o que acharam do jogo, dureza? Sei que vocês curtiram bastante, estavam felizes.
Ah, quarta-feira, que prazer encontrá-los. Vamos a isso.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

"Nem chamamos tanto atenção"




27 de agosto - registrando...

E aí, como foi a sensação de fazer a primeira intervenção em espaço público, hein?
Foi tudo muito tranquilo. Deslizamos pela Estação Ciência em fila, brincando com os espaços e observando o entorno. Olhares curiosos ficaram centrados nos nossos pés. O que esse pessoal está fazendo? É um grupo de visitante ou não? Mas por que eles estão descalços? Esses foram alguns comentários do público que dividia o olhar sobre a gente e os experimentos científicos. Não "causamos" tanto, não, é verdade. Transitamos sem provocar alvoroços, gemidos, gritos, desconstruções, desvios. Até comentamos, após a experiência, que "nem chamamos tanto atenção , assim". Ah, porém, o "pessoal não tirava os olhos dos nossos pés". É foi leve, pra sintar o gostinho. Vai ser assim mesmo: passo a passo até chegarmos às escadarias do Teatro Municipal (ufrr, que friozinho na barriga!). Ops, ia esquecendo de dizer que a foto acima é do nosso querido Mário Omura. Valeu, Mário!



Agora, papo sério. Vocês aí na foto, concentrados, inteiros, entregues, demonstram que estão afim. Porém, no ensaio ficaram a desejar. Temos que correr contra o tempo se quisermos montar O Pagador, mesmo. Não podemos vacilar. Achar que dá pra resolver tudo no final. Pra haver final, o começo e o meio têm de ser trabalhados agora.
Conto com vocês pra deslanchar essa carpintaria. Vamos conversar na quarta. Abraços a todos e todas.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

20 de agosto - a fila anda...


Pérolas aos poucos!
Muitas vezes trabalhamos com recursos, fontes, referências literárias prontas, escritas e definitivas. E isso nos dá uma certa tranquilidade para desenvolver a linguagem artística pretendida, pois, de certa forma, fica mais fácil de conduzir nossa compreensão sobre aquilo que está sendo proposto no texto, havendo aí direcionamento, sugestão. Mas o que dizer de quando a gente busca extrair esse conteúdo de outra linguagem, sem conhecimento prévio nem acordos pré-estabelecidos? Surpresa, prontidão, atenção e muitas descobertas acabam acontecendo e sugerindo uma nova fonte de possibilidades. Foi isso que aconteceu no nosso encontro do dia 20 de agosto; a música do José Miguel Wisnik nos sugerindo, nos suscitando a reconhecer sua "poesis" lânguida e imagética por meio de movimentos corporais novos, inusitados e inéditos. Um jogo de transformação de energias, do físico sonoro para o corpo biológico, com queima de enzimas, calorias e o prazer de construir algo a partir da escuta, da observação. A vida é assim mesmo, cheio de oportunidades e possibilidades de revelação. Só é preciso estar atento, com os canais da percepção abertos e se deleitar do resultado. Ela, a vida, é sempre um estado de chamamento para o qual devemos estar sempre prontos, não é mesmo Malu?
Vendo tudo isso do ponto de vista que me coloco, do ponto de observação no qual estou, sinceramente não sinto que teremos dificuldade de realizar nossas intervenções urbanas. Mas ainda falta mais jogo, vamos trabalhar.
Eu chamei alguns e outros se sentiram chamados para a leitura da peça, a primeira leitura no semestre da peça O Pagador de Promessas. Fluiu fluente as falas e a concentração... É, é preciso paciência para chegar a nossa vez, que no entanto, é a vez de todos. Não há um indivíduo isolado no fazer teatral, somos todos um. Agora aguardo a chegada da quarta-feira para experimentar a pesquisa realizada em casa. Até lá!

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

12 de agosto - registrando...


Olá todas e todos!


E aí, como foi a experiência de jogar com os novos integrantes, hein? E o encontro, no palco, entre o pessoal da terça (primeiro semestre) e da quarta feira, rolou? Eu acho que sim. Pois é, com a chegada dos novos integrantes e a fusão das turmas do primero semestre temos agora um belo grupo, com direito até em pensar em duas frentes de trabalho: dar continuidade a montagem do espetáculo O Pagador de Promessas (só quero ver se em três horas por semana vamos conseguir isso. Sei, no entanto, que nos esforçaremos bastante) e fazer intenvenções cênicas em espaços abertos ou em aréas públicas (ruas, praças, prédios etc). No caso desse último, ele se tornou o objeto de desejos de todos, criando uma expectativa muito boa de sair do senso comum do fazer arte com a terceira idade. Só quero ver a cara dos jovens quando a gente estiver em plena praça fazendo nossas performances a lá Ligia Clark e Hélio Oiticica, uau! O trabalho para isso já foi iniciado e experimentamos nesse nosso primeiro encontro de trabalho uma sequência boa de exercício para a prática artística de rua: consciência e foco corporal, atenção ao tema proposto e variação de ritmos nas cenas propostas - normal, rápido e lento. E isso mexeu com muita gente, haja visto o grande número de perguntas feitas posteriormente ao exercícios dados. Bom sinal, por sinal. Gostei do papo, do interesse e da disponibilidade de todos.
Ah, não esqueçam: tragam o texto da peça em estudo, O Pagador de Promessas, ok? Até quarta.


sexta-feira, 8 de agosto de 2008

dia 6 de agosto. Dia do reencontro!

Foi marcante o nosso primeiro. Depois de um mês sem nos falar ou ver, lá estávamos todos juntos novamente como uma grande família, uma cia. de teatro fraterna e amiga. Abraços, risos, olhares brilhantes, expectativa no ar e muita descontração. Para quem já participava do grupo, a vontade de iniciar logo a brincadeira; para quem chegou nesse dia... nem parecia que era o primeiro dia (era?). É, senti vibração, pegada, coragem. Uma roda foi feita, bem fechadinha e um desafio foi lançado: quem ficasse no centro da roda só sairia de lá se realizasse algo que nos agradasse, nos convencesse que mereceria sair. Não foi surpresa pra mim, todos agradaram (e muito) e ninguém permaneceu lá além da sua performance terminar. Agora, é esperar pelo próximo encontro e seguir o nosso caminho, do bem... e do prazer. Antes porém, vamos registrar nesse primeiro dia os nomes e depoimentos do porque fazer teatro:
- Maria Cristina Alves Pereira - "... vontade de permanecer com o conhecimento em assuntos da arte";
- Maria Lúcia Mazetti Beijós - "Sempre gostei de teatro, desde a infância.";
- Fanny Maria Ap. Moro Birello - "A arte pra mim é magia, transcende, eleva.";
- Eva Kopenhagen Feld - " Melhor entendimento da vida pela observação de outras culturas, pessoas, natureza, beleza.";
-Sônia Bícego - "Sempre gostei muito de teatro.";
- Julio Bertola - "Ter alegria e levar alegria.";
- Zélia Paulina Steinberg - " Capacidade de expressão corporal, vocal, visual etc.";
- Jacob Moisés Spiguel - " A arte é a expressão dos sentimentos mais intensos e significativos da alma humana.";
- Jandira Agostini Acarlati - "Um ótimo aprendizado.";
- Vera Maria Vieira da Silva - " É a expressão dos sentimentos, do eu, de forma bela.";
- Esther Alves Martirani - "Sempre foi o meu desejo, mas a oportunidade spo surgiu agora. Antes tarde...";
- Vielda Brugnera - "É o que há de melhor na vida de uma jovem de apenas 88 aninhos.";
- Enny Porto - "Cultura, lazer, paixão.";
- Carmezinda Gomes - " Pretendo realizar os meus ideais.";
- Lygia Pereira - " Ocupar-me com algo que gosto.";
- Neusa Maria Favalli Ferrão - " A Arte é a alegria de viver.";
- Purificación Cabanes Gazulla - "Alimenta o espírito, a mente e endurece a pessoa.";
- Alceu Landim Alabarse - "Quero ocupar-me com atividades preazerosas.";
- Mario Omura - "Ampliação de conhecimentos e aprofundar na arte de representar.";
- Carlos Alberto Rodrigues - "Aprender coisas novas".
É isso... e aquilo. Até quarta.

quinta-feira, 24 de julho de 2008


Olá todas e todos!


Depois de uma breve e merecida pausa, voltamos a ocupar, com palavras, o espaço em branco de postagens desse blog. Voltamos com saudades, mas com uma vontade ainda maior de por em prática tudo aquilo que nos fez sentir essa saudade: encontros, discussões, movimento, encenações, interpretações, textos, paixão, arte! Sei que o blogueiro aqui ficou devendo escrever sobre o dois últimos encontros (escuse-me Moises e Mariana) e principalmente sobre o encontro de finalização do semestre. Mas passado tanto tempo, acho que não quero mais voltar a isso. Agora, quero é falar do que está acontecendo e do que vai acontecer, o que acham? O que está acontecendo é uma reviravolta danada em todo o foco do nosso trabalho. O que antes era apenas uma atividade do Núcleo de Artes Cênicas, tornou-se um projeto institucional da Estação Ciência, com apoio e acompanhamento da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP. Noooossa, gostaram, hein! Pois é, agora a coisa ficou ainda mais divertida com mais gente se unindo a essa idéia e podendo acrescentar mais informações, orientações, gentilezas, alegrias... é nóis! E o que vai acontecer? Bem, temos um encontro, o primeiro, no dia 6 de agosto, às 14 horas, e o resto eu deixo pra vocês responderem.
Abraços fraternos a todos e todas!
Cauê Mattos

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Sábios comentários da Mariana


10 de junho - Turma B, registrando...
oi cauê!
Conversa na roda e experimentações de cena. Fiquei positivamente surpresa ao ver o encontro se iniciar com uma boa conversa - ao som de uma boa música de fundo -, e foi muito legal a forma como a conversa se desenrolou. A Vera "captou" exatamente o que acredito ser essencial a quem se dispõe a fazer teatro: os encontros levam cada um ao auto-conhecimento. Não é fácil, especialmente para pessoas que já têm toda uma vivência e longa bagagem de pensamentos pré-concebidos. Esses primeiros meses de encontro tiveram um saldo muito positivo, e conforme você próprio colocou, seria muito difícil propor um bate-papo tão aberto nos encontros iniciais (lembra de como eles se apresentaram ao grupo pela primeira vez?). Eu já esperava que eles se sentissem à vontade para se colocar em roda, pela forma como eles trabalham em grupo, mas é sempre gostoso ouvi-los mais e mais... Também é bacana eles observarem as próprias dificuldades - a Regina Célia dizendo que "ainda precisa se soltar mais", a Neusinha colocando que "nem sempre dá pra interpretar tão bem" -, mas é preciso que fique claro que essas dificuldades podem e devem ser superadas, e que eles mesmos, muitas vezes, não atentam para as dificuldades que já superaram; mais de uma vez ouvi comentários bem pertinentes durante a construção das cenas.
O texto do Moisés está ótimo, o enredo bem construído e a situação proposta bem respeitada. Notei que ambos os grupos tiveram a preocupação de colocar mais o corpo, mas em alguns casos ainda vemos a história ficar contida pela "ilustração verbal". Falas não definidas ainda é algo que os atrapalha, especialmente em situações de conflito, onde todos "batem-boca" e poucos se escutam (nada anormal!). Bem legal a idéia de puxar a cena proposta pelo Edson para uma comédia escrachada, essa turma tem bem a ver com isso! No geral, dificuldades bem comuns e com certeza estimulantes. ". Esse pessoal...
11 de junho - Turma A
Aquecendo o corpo e brincando com os personagens.
Muito bom o aquecimento inicial, percebi que a maioria estava bem confortável e que, embora em alguns ainda exista uma dose de ansiedade (conversas paralelas, comentários como "tomara que ele não me chame no exercício dos nomes"), a prontidão foi imediata quando você disse: "Vamos ver como vocês estão!", e chamou o primeiro nome. O mais importante não é jamais ter obstáculos, mas sim, se propor a participar e se sentir acima de qualquer obstáculo. Achei o máximo ver alguns deles auxiliando os colegas no exercício de entrega em duplas ("olha o quadril, você ainda quebra! pode vir, estou aqui e vou te segurar!"), sem ficar fixados aos padrões "forte/fraco", "pequeno/grande", "gordo/magro". É essencial que cada corpo esteja presente independente de volume e massa.
As entrevistas, dessa vez, fluiram mais: as perguntas estavam mais canalizadas, embora o Odail, por vezes, impusesse uma situação, em vez de propôr (como você disse). Mas sinto ele muito aberto a mudanças, e o grupo muito disposto a acatar sugestões. Agora que já temos alguns personagens, parece que a nuvem está se dissipando... Temos um grupo, de fato, se consolidando. As improvisações foram bem soltas, todos sendo bem "eles mesmos" em cena, o que mostra que estão se divertindo e que, com o tempo e mais ensaios, vão conseguir encontrar seus personagens e afiná-los cada vez mais. Mesmo nas entrevistas podemos ver muito deles mesmos, tanto que eles confundem o próprio nome com o dos personagens. Acho mais positivo esse caminho do que o inverso, quando o ator é "induzido" a compreender o personagem e se transformar nele da noite para o dia (seria possível, aliás?! é uma questão que coloco muito para mim mesma, como atriz). O corpo deles ainda ilustra muito a situação do personagem - por exemplo, o Zé do Burro fica sempre encolhido, o padre sempre ereto, a Marli sempre cantarolando -, mas isso é típico de primeiros experimentos, e é bem positivo se pensarmos que indica que eles compreenderam a história e os sentimentos dos envolvidos.

terça-feira, 10 de junho de 2008

A palavra é a bola da vez!



04 de junho - Turma A, registrando...

Olha o Bertola segurando com firmeza a "bola" jogada contra o seu gol (foto ao lado)! Mas o que isso tem a ver com o teatro? No nosso último encontro, em um dos exercícios executados, nos dedicamos ao foco na palavra como parte do treinamento para a montagem do espetáculo em preparação. Sim, assim como o olhar a palavra precisa ter foco, objetivo para ser entendida (foneticamente) e compreendida (conceitualmente). Para isso não basta apenas emitir um som, mas todo corpo dar base e sentido para o que está sendo dito. E do outro lado, um corpo em estado de escuta completa, atento a "pegar" qualquer palavra a ele dirigido. Foi assim que brincamos, subvertendo a palavra em bola; a respiração, cordas vocais, boca, músculos, ossos e pele em jogador; e a audição, o olhar e disponibilidade corporal em goleiro. A galera toda vibrou muito. Depois desse aquecimento especial e multifuncional, partimos para a sessão "Sherlock Holmes", ou seja, um inédito e investigativo exercício para se traçar o perfil geral dos personagens em estudo. Alguns dos atores e atrizes se colocaram na frente do grupo para, logo a seguir, ser bombardeados por perguntas, as mais diversas possíveis, sobre o seu personagem: família, infância, trabalho, gostos, desejos, defeitos etc. Foi um exercício que deu o que falar... e rir também. Sorte nossa que gostamos de fazer teatro.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

... e assim se fez o verbo!


03 de junho - Turma B, registrando....
A expectativa para a aula de hoje era grande, pois pela primeira vez usaríamos a palavra. Sim, depois de três meses trabalhando o corpo, a voz, a consciência corporal e a sensibilização dos sentidos, chegou a vez da palavra ser dita e ouvida por todos. Agora que ossos, músculos, órgãos e sentidos foram acordados, colocados em estado de alerta e prontidão, cabe à palavra ocupar seu lugar, completando assim os recursos expressivos que o ator/atriz necessita para a sua atuação no palco. E essa novidade foi recebida com muita atenção e entrega, veja a foto acima. O exemplo que a Vera nos dar aí na foto acima, deixando-se cair de costas para ser amparada por outro, é o estado que se requer de alguém que busca por novas expressões e aceita os caminhos propostos. O novo é sempre um desajuste em algo já estalecido, fixado e conhecido. É um abismo desconhecido e sem manual ou guia de roteiro. É preciso muita coragem, desvencilhamento e confiança para experimentar e descobrir suas novas trilhas. O jogo do dia foi nessa rota, antes de se colocar as palavras nas cenas, todos os participantes se viram em meio a exercícios nunca antes feitos, cheios de obstáculos e dificuldades: individualmente, andar e depois correr de encontro ao grupo com os olhos fechados; passar entre as pessoas (fixas) em zig-zag com os olhos fechados e por último, deixar-se cair de costas para o outro pegar. Ufa, quanta a adrenalina! Mas o resultado... ah, foi tão visível nas cenas trabalhadas no palco. Viver é estar atento.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Quem é você no centro do jogo?


28 de maio - turma A, registrando...
Dia especial. Aniversário da Maria Lúcia, a homenageda por muitos no encontro de hoje. É, depois dos exercícios de consciência corporal e sensibilização dos sentidos, aquecimento vocal, cantos ( o Mané voltou e o Cabral ainda não convenceu), formação do bloco de personagens e a leitura da peça O pagador de Promessas, todas as atenções se voltaram para a nossa querida Malú Beijos, que não poupou lágrimas e sorrisos ao receber diversas homenagens: poesias, músicas, piadas e um "Parabéns a Você" com todos cantando em voz alta e bom tom ( viva o Mário Omura). E por falar em Omura, olha ele aí na foto, no centro da foto. O mesmo centro que cada um é no dia a dia e foi no exercício dado pela Mariana Orrico. O mesmo centro que todos devem ser no momento que saem do bloco ( o mesmo formado na aula anterior) e assume o seu personagem para depois formar um bloco maior, o da peça a ser encenada. Hoje também foi o encerramento desta fase de trabalhos do grupo, superando mais um obstáculos com o exercícios de reconhecimento de afinidades com o personagem a ser interpretado e sua relação com os outros personagens, que possibilitou a definição dos papéis que cada um irá fazer (só faltam definir dois ou três, mas para uma peça que tem 18 personagens até que a gente avançou bastante). No nosso próximo encontro o jogo derá outro, mas a atitude será sempre a mesma: pesquisar, reconhecer, contextualizar e encenar. Vamos a isso!

Na mesma sintonia: atenção e movimento


27 de maio - turma B - registrando...

Lado a lado sem se tocarem, sentindo a temperatura um do outro, atenção na respiração, percepção aguçada, sincronicidade no movimento e no objetivo. Essa é a turma B, sempre atenta e mergulhada nas propostas colocadas durante as aulas. O resultado: concentração, jogo, descontração, afinidade e diamantes sendo lapidados. Começamos com o chão desta vez. Sim, todos no chão, em círculo e com atenção voltada para o corpo: ossos, músculos, respiração, corrente sangüinea e audição. Com o olhar interno passamos por cada célula, molécula, órgãos, sistemas do corpo, instigando nossa percepção e atenção ao grupo, ao ambiente, ao todo daquele momento. Naturalmente os movimentos trabalhados individualmente, em duplas, trios e quartetos foram sendo executados como se todos pertencessem a um só corpo. Daí para o jogo foi só uma questão de minutos. Os exercícios de palco, elaborados a partir dos sentimentos descritos em textos próprios, chegaram ao seu final com o trabalho em quartetos. Dois grupos e o prazer do jogo em ação. Histórias criadas a partir dos sentimentos, emoções e vicenciadas corporalmente pelos participantes tiveram resultado totalmente satisfatório, sendo que, agora, chegou o momento de introduzir a palavra. Mas isso é coisa para a próxima aula. Até Lá.

terça-feira, 27 de maio de 2008

A primeira leitura: uma boa discussão!


21 de maio - Turma A, registrando...
Alguns dias atrás, o Mário Omura criou uma cena a partir da música do Adoniran Barbosa, Trem das Onze, colocando todo o grupo dentro de um imaginário ônibus. Foi muito divertido ver mais de vinte e cinco pessoas, bem juntinhas, cantando e encenando a situação. Essa idéia, formação de um bloco com todos participando de uma mesma situação, foi retomada por nós hoje. Após os rotineiros, mas sempre diferentes, exercícios de consciência corporal, sensibilização dos sentidos, aquecimento vocal e canto, foi solicitado que todas as pessoas subissem ao palco e formassem um bloco, sem deixar espaço algum entre elas. O intuito era muito significativo: ao ter a montagem do espetáculo O Pagador de Promessas como objetivo, temos que pensar coletivamente e não invidualmente. Juntos, cada um contribuindo para o todo, ou seja, várias corpos, fomando um único corpo, várias cabeças, pensando em único objetivo. Compreendido o exercício, fomos à prática. Formado o bloco e após silenciar um pouco a mente e o corpo, cada participante lembrava e falava em voz alta o nome de um personagem do texto. Ao falar, saía do bloco e começava a vivenciar o personagem, observado por quem ainda continuava em formação. Foi maravilhoso ver um a um saindo do bloco, interagindo o seu personagem com os dos outros, sempre com atenção no conteúdo do texto. Várias situação foram cabíveis de registro, como a foto acima: Carmem e Ligia (Zé do Burro e Padre) em uma acirrada discussão sobre religião. Após esse exercício, a grande surpresa do dia: a leitura do texto pelo grupo. E quem é que esquece a primeira leitura, hein? Um momento indescritível e memorável para todos. O texto em mãos, nas cadeiras, no chão e os olhinhos de todos grudados em cada palavra dita/lida, brotando uma profusão de imagens, desejos alcançados. É, como é bom participar disso tudo!

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Avançando um pouco mais: trabalho em trios


20 de maio - turma B
O trabalho com a turma B segue o seu curso natural, ou seja, em evolução constante. É muito bom estar acompanhando o desenvolvimento individual e coletivo dessa turma, muito especial. Só para vocês terem uma idéia do que estou falando, o entendimento e prática dos exercícios cênicos estão cada vez mais fáceis de executá-los, facilitando a atenção com o próprio corpo, a percepção e consciência dos movimentos, a resposta do corpo às informações estudas e a troca com o outro. Hoje foi um dia muito especial (como todos são), pois o interesse de todos cresce à medida que mais informações são passadas. E aproveitando essa sintonia, trabalhamos com exercícios de consciência corporal (em roda), aquecimento e desenvolvimento vocal e memorização ( A cobra mordeu Cabral). Depois passamos a manipular as articulações e construir esculturas corporais (lindas, por sinal). Por fim, o exercício em palco, sobre os sentimentos, em trios, e focados na compreensão corporal dos textos. Em resumo, belos desafios que a cada dia se tornam cotidianos, conhecidos e prazerosos em sua realização.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Surpresas do dia-a-dia teatral.

Turma A - 14 de maio.

É, nessa fase de estudo de texto, contextualização da obra, investigação histórica e pesquisa cênica aliada ao universo de possibilidades reflexivas que o fazer teatral expõe, tudo é possivel ou tudo pode acontecer.
Pois é, quando todo mundo estava empolgado com o debate do encontro anterior e a leitura do texto recomendado: A Saga do Héroi, todos foram surpreendidos com a solicitação do texto O Pagador de Promessas. Ué, diziam uns, não vamos falar sobre o leitura feita? Como, diziam outros, as discussões sobre o personagem Zé do Burro não vão continuar? Sim, foi a resposta, mas hoje todas as leituras e sensações das obras lidas serão vivenciadas no corpo, a partir de cenas selecionadas do texto em foco. Xiii... foi um reboliço só. Poucos trouxeram o texto e tivemos que rebolar pra fazer 18 pessoas improvisarem seis cenas (fora a cobrança por parte do coordenador, deixando claro que a partir de agora o texto torna-se parte integrante e inseparável dos nossos encontros). Depois da delicada cobrança, o resultado do encontro foi de pura coragem, flexibilidade e enfretamento. Foi proposto para em trinta minutos estudarmos as cenas e vivenciá-las no palco logo em seguida. Com isso, chegamos a definir alguns personagens e o texto estar deixando de ser algo estranho a todos nós. Vamos conversando...

Olhem essa foto. Hummmm... bom, não?


13 de maio - turma B, registrando...
O toque não é apenas um exercício para massagear o corpo e tonificá-lo, mas o reconhecimento de músculos, ossos e a verificação do grau de entrosamento e integração entre os participantes do grupo. É consciência corporal aliada ao desenvolvimento da qualidade das relações pessoais e coletivas do grupo.
E não foi só isso que aconteceu, não. Além dos exercícios já conhecidos e trabalhados como "Aquecimento vocal", "Troca de nomes e lugares", a Mariana nos fez ficar em roda e aí aplicou o "João Bobo", mais o relaxante "Chuveinho", foi muito bom (... o Moisés e o Paulo perderam essa). Depois, estudo de textos, leituras e experimentações corporais das sensações e entendimentos extraídos dos textos. Que maravilha!

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Essa eu não podia deixar de registrar: Moisés no cinema.

Cauê,
A gravação do curta metragem Pereira & Associados, da ECA/USP, terminou hoje, 11/5.
Uma maratona de 4 dias seguidos! Foi cansativo porém muito estimulante e gostoso atuar com uma equipe de jovens entusiastas e competentes.
Anexo foto tirada do personagem em intervalo da filmagem: o "Sr. Pereira" com parte da equipe de filmagem.
Agora é aguardar a montagem e finalização do curta. Apesar da edição completa estar prevista para novembro, prometeram me entregar uma versão para logo, mesmo não definitiva. A edição final deve passar pelos professores das diversas etapas, como enredo, roteiro, direção, iluminação, som, etc. Abços, Moisés.

domingo, 11 de maio de 2008

Nova fase nas turmas e no blog!


Há novas diretrizes e novidades no dia a dia de cada turma no curso. Uma nova etapa na obtenção e percepção das informações transmitidas e pesquisadas. Vira a página e nos vemos sob e sobre novo olhar, novo foco do fazer teatral e do movimento. Os exercícios vão ficando mais elaborados e exigindo mais de cada um. A qualidade no desenho corporal, na textura do relacionamento no palco, na atenção ao que está sendo proposto e executado, na escuta do corpo são, agora, nossa meta, nosso objetivo. No caso da turma B, estamos partindo para a elaboração de cenas livres, a partir de textos elaborados pelos participantes, que nos permitirão chegar a um resultado que contemple todos os nossos exercícios e treinamentos dados.
Já a turma A, está de pé e cabeça mergulhada na pesquisa de contextualização da obra do Dias Gomes, O Pagador de Promessas, que nos levará a compreender o universo ali proposto e o conhecimento necessário para criar as cenas e os personagens.
Assim, atento a esse momento do curso, o blog passará a registrar, em foto e texto, o dia a dia das aulas neste campo de postagem e não mais no lado direito da página (fotos) ou embaixo da mesma (aulas: turma A e turma B), como vinha sendo trabalhado. Vamos a isso!
Turma B , 06 de maio:
Foto do encontro acima (linda, não?). O encontro foi marcado pela análise e depoimentos sobre o espetáculo assistido na semana anterior, O Monocórdio de Pitágoras, ressaltado por todos por sua qualidade e contéudo. Depois retomamos o exercício "Treinamento Ninja", colocando o corpo em contato com o ambiente, objetos e outros corpos. A parte final do encontro nos reservou a alegria e o prazer dos exercícios cênicos sobre os sentimentos: cada aluno/pesquisador buscou ler e compreender no corpo o que cada palavra dizia. Foi lindo demais!
Turma A, 07 de maio:
Uma pena, não foi registrado em foto o momento da roda de discussão sobre o conteúdo e os personagens da obra. Mas a discussão deu o que falar: religião, preconceito, intolerância, oportunismo, cultura, mídia, manipulação de pessoas e fatos... Enfim, três horas que passaram rapidinho. Falamos ainda do herói contido na obra e do ser mítico; semelhanças entre o Zé do Burro e os hérois gregos; de falha trágica e de catarse. Foi tanto papo bom que ficamos de ler o artigo A Saga do Herói, do livro O Poder do Mito, e discutí-lo no nosso próximo encontro. Não vejo a hora de chegar quarta-feira. Até lá.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Olha só quem apareceu: Severino!


Pitáááááágoras!
Esse foi o grito dado no teatro Ernst W. Hamburger no dia 29 de abril para um grupo atento e alegre do projeto Só com Experiência. O grito faz parte do espetáculo O Monocórdio de Pitágoras, que funde música e matemática numa divertida história de cordel, contada pelo violeiro Severino, um cantador nordestino apaixonado pela história de Pitágoras. Acompanhado de sua inseparável amiga Pafúncia, a violinha mais desenxabida do nordeste, Severino contou como matematicamente Pitágoras chegou a deduzir as escalas musicais conhecidas por nós, hoje.
Não foi só o grito que chamou a atenção mas toda a encenação: figurino, canto, interpretação e claro, conteúdo do espetáculo. Parabéns a Cia. Fábula da Fíbula pelo lindo espetáculo e a todos que acompanharam a história de Severino e sua violinha Pafúncia.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Presente oferecido pela Zélia Paulina


Só Pensei
de: Alexandre Avancini
Eu pensei que ser idoso seria
Um desconforto total
Um só passar de tempo e de dia
A olhar borboletas no quintal
Eu pensei que ser idoso traria
Andar lento e lenço a mão
Esquecido do que fosse alegria
Ter lembranças, viver não
Contar horas, contar tempo
A ver crianças passar
Ter recordações, sofrimento
Querer ver o tempo voltar
Ser um ser só e esquecido
Ser só vovô, ou vovó
Sentir-se pasmo e perdido
Viver de triste e de só
Hoje tenho a idade temida
Ando mais lento, é verdade
Mas parece que é pra ter tempo
De ir saboreando a vida
Aprecio as borboletas, sim
E naquela dança que passa
Tem um gostinho pra mim
Sei lá! De doce, de vida, de graça
E essa idade avançada
Só me deu graça e saber
Quem entendeu vê
Que a vida...
Vale a pena viver

sábado, 12 de abril de 2008

Intercâmbio rolando


Foi nesta última quarta-feira, dia 9 de abril, que o Grupo Teatral Art&Fato da Idade nos visitou e tivemos assim a possibilidade e o prazer de acompanhar a apresentação do espetáculo "Revolução na América Latina", de Augusto Boal, que fala de José da Silva - um homem do povo, um trabalhador comum, e da sua saga para saciar a fome que o acompanha a todo instante.
O Grupo Art & Fato já existe há vinte anos, oriundo de oficinas de teatro para a terceira idade. A opção por montar este texto, segundo o próprio grupo, tem a ver com a maturidade adquirida nesses anos todos, levando-o a refletir: o que nós queremos dizer? Pra quem? De que forma? A escolha do texto não poderia ter sido melhor, certo?
Foi um encontro muito importante para todos nós e queremos agradecer a todo elenco da peça: Adilio dos Santos, Carmen Mancioli, Dirce Galiardi, Edissa Roizman, Leda Maria, Malena, Mercedes Barrios, Paulo Pimentel, Tonha Cavalanti, Vilma di Paula e Maria Morais. A Cristina Gimenes, diretora, mandou, hein!

domingo, 30 de março de 2008

Poetisa no Blog - Esther Alves Martirani

Sonho

Ideal que se almeja ardentemente?
Quimera de corações apaixonados?
Presságio de um futuro sempre incerto?
Aviso de algum desencarnado?
Devaneio em estado de vigília?
Doce muito fofo recheado?
Ou preocupações cotidianas
que à noite continuam a atormentar,
em forma de aflitos pesadelos
insistentemente a torturar?

Sonham crianças, velhos, namorados,
sonham adultos e adolescentes.
Sonham dormindo, sonham acordados.

Satisfação de desejos recalcados
que quando despertos rejeitamos,
sonho é linguagem interior,
liberação, catarse.
É imagem, enigma, emoção.
É símbolo.
Fumaça, fuga, fantasia.
Bolha, metáfora.

É um filme estranho, de obscuras pistas,
história louca, insana poesia.

Em sonhos, somos todos roteiristas.

Recriações do jogo - " Um dia na Praia", de Moises Spiguel


sábado, 22 de março de 2008

Ocupando espaço - êta, exercício bom!


As mãos
Mãos duras pelos trabalhos caseiros, pesados; mãos que lavam roupas, louças, panelas, varrem a casa, quintal, jardim, horta. Fazem tudo isso e muito mais coisas. Mãos fazem só isso? Não. Mãos calorosas; mãos que cuidam de doentes, mãos que também sabem acariciar, embalar bebês, mãos postas em oração, mãos que se lavam, mãos que assumem, mãos que se firmam, mãos que acolhem, mãos que confortam, maõs que resistem, e como resistem... E mãos que suplicam. Mãos que dão vida, mãos que se despem, mãos que se prendem, mãos que se entregam, mãos sem medo, mãos fortes, mãos em oração, mãos que se elevam pra te louvar e agradecer, Senhor.
Vielda, dezembro de 2007.

segunda-feira, 17 de março de 2008

domingo, 16 de março de 2008


O Núcleo de Artes Cênicas da Estação Ciência iniciou suas atividades voltadas ao público da Terceira Idade a partir de maio de 2007, participando do Programa Universidade Aberta à Terceira Idade, organizado pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP. O objetivo desse Programa é possibilitar aos idosos aprofundar conhecimentos em alguma área de seu interesse e ao mesmo tempo trocar informações e experiências com os jovens.
O Núcleo de Artes Cênicas desde o ano 2000 tem como foco de pesquisa a interface Ciência e Arte em seus trabalhos, realizando espetáculos, seminários, workshops e publicações. Ao participar do programa Universidade Aberta à Terceira Idade, viu a possibilidade de ampliar sua pesquisa direcionada a um público diferenciado, que exigiria uma nova atenção e inovações na forma de transmitir informações sobre o fazer teatral: corporal e conceitualmente.
Nas oportunidades anteriores, oficinas de maio e agosto de 2007, o Núcleo buscou desenvolver uma atividade que informasse conceitos e práticas básicas do teatro: jogos, improvisações, exercícios de voz, técnicas de relaxamento, consciência corporal o e iniciação à dramaturgia. Neste terceiro momento, com o aumento de participantes, tivemos que trabalhar com duas turmas: uma de iniciação (terças-feiras), seguindo o modelo do ano passado; e uma outra, às quartas-feiras, formada por alunos já iniciados, que focará a montagem de um espetáculo a partir dos elementos técnicos e conceituais já estudados nas edições anteriores do curso.
Agora, é apostar na idéia e ir alimentando esse blog a cada movimento do grupo, digo, grupos.