segunda-feira, 23 de março de 2009

No centro!

Ufa! Até que enfim chegou o o dia do reencontro. 3 meses e 15 dias depois (alguém comentou isso), o grupo se encontrou, reunindo antigos e novos integrantes. A espera por esse momento estava claro nas trocas de comentários e diálogos nos primeiros minutos da atividade. Claro que vieram também as considerações sobre o que foi feito no ano anterior, o prazer de ter feito O Pagador de Promessas, a repercussão na família dessa montagem e o encerramento das atividades no Muvuca, com direito a performance musical do Carlos e Cia.
Festa, alegria, prazer, necessidade, abraços, carinho e muitas idéias e projetos novos a serem realizados. Essa foi, em síntese, a tônica do nosso primeiro encontro.
Mas era preciso conhecer os novos integrantes e ao mesmo tempo também, eles nos conhecerem. Então, o negócio é ir para o centro.
Para quem estava curioso para saber o que viria a ser participar de um grupo de teatro, ao ficar no centro, teve a oportunidade de se colocar num primeiro desafio cênico e assim exercitar sua exposição e ser ouvido, deixando perceber expressões, idéias, postura, fala, jogo e presença cênica (a gente vai falar mais sobre isso, em detalhe). Já os veteranos (e aqui, esse vocábulo só vale pra experiência no grupo, certo?), estavam descolocados, articulados e seguros ao falarem de suas experiências e vivências nos semestres anteriores, bem como o quanto essas atividades lhes foram importante por vários motivos, mas principalmente por realizar o desejo de conhecer e praticar as técnicas de teatro, dança e consciência corporal.
E aí veio a reflexão do que é estar no centro e o jogo cênico. Estar rodeado por pessoas, em exposição e sendo ouvida por todos, é sempre uma atitude protagonista e muito tem a ver com o estar no palco, com o exercício do ator. A vida, o cotidiano, nos dão todos os elementos necessários para esse jogo, cênico. Na verdade, esse jogo só é possivel porque há vida, cotidiano e pessoas, claro. E quando temos a oportunidade de falar e ouvir experiências de vida, desejos, realizações, angústias, alegrias como aquelas colocadas na "roda", pronto, temos aí todos os ingredientes geradores do fazer teatral.
A vida e viver são elementos essenciais para o teatro, mas, como foi comentado depois, pra essa experiência única do ser humano se tornar arte, é preciso registrar seus momentos, fundamentar suas atitudes, dar sentido, e aprofundar pesquisas técnicas e conceituais. Esse vai ser o nosso desafio, ter a experiência da vida e o viver para melhor entendimento e desenvolvimento do fazer artítisco. Vamos a isso!
Uma coisa que ficará para ser respondido depois: intervenções urbanas ou montagem de espetáculo? É, isso vai dar o que discutir.
Por fim, foi um grande prazer ter todos vcs aqui de volta e uma alegria muita grande também ver outros se juntando a nós. O teatro é realmente muito prazeroso.
Bom trabalho para todos.
Cauê Mattos

Um comentário:

Unknown disse...

Estou feliz e orgulhosa de participar, esse ano, desse grupo de pessoas bonitas e dirigido por alguém muito especial, além de talentoso, focado e bem preparado. Quero aproveitar ao máximo essa oportunidade, dar o meu melhor, crescer, me superar e ser uma pessoa melhor.
Bjos e []’s a todos

Priscila Elisabeth de Paiva